sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
SOBRE O CAMINHO
Nada.
Nem o branco fogo do trigo
nem as agulhas cravadas na pupila dos pássaros
te dirão a palavra.
Não interrogues não perguntes
entre a razão e a turbulência da neve
não há diferença.
Não colecciones dejectos o teu destino és tu.
Despe-te
não há outro caminho.
Eugénio de Andrade
Nem o branco fogo do trigo
nem as agulhas cravadas na pupila dos pássaros
te dirão a palavra.
Não interrogues não perguntes
entre a razão e a turbulência da neve
não há diferença.
Não colecciones dejectos o teu destino és tu.
Despe-te
não há outro caminho.
Eugénio de Andrade
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
POESIA
Doze signos do céu o Sol percorre,
E, renovando o curso, nasce e morre
Nos horizontes do que contemplamos.
Tudo em nós é o ponto de onde estamos.
Ficções da nossa mesma consciência
Jazemos o instinto e a ciência.
E o sol parado nunca percorreu
Os doze signos que não há no céu.
Fernando Pessoa ( 1888-1935 )
Poesia 1918-1930
E, renovando o curso, nasce e morre
Nos horizontes do que contemplamos.
Tudo em nós é o ponto de onde estamos.
Ficções da nossa mesma consciência
Jazemos o instinto e a ciência.
E o sol parado nunca percorreu
Os doze signos que não há no céu.
Fernando Pessoa ( 1888-1935 )
Poesia 1918-1930
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Art Project, powered by Google
Art Project, powered by Google: "– Enviado através da Barra de ferramentas do Google"
Subscrever:
Mensagens (Atom)