segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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As flores roxas partem-se ao toque da chuva.
Lugar sem nome, saudade de mim
                                     Sem querer pisaste o meu jardim
                                     e as marcas dos teus pés ainda aqui estão
                                     As pegadas diluir-se-ão
                                     No fim só o aroma de ti.






Maria Teresa Mota


 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ENTRELAÇAR


Desentrelaço o amor
deslaçando o imprevisto
e se com ele me visto

de novo com as tuas mãos
torno a tecer
o que dispo

Entranço a luz no abraço
e o baraço no fulgor
desembaraço a nudez

tiro e uso o meu pudor
ponho o sol a iluminar
o corpo seja onde for


Maria Teresa Horta