sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
O BEIJO
Eu ensinava-te a viver,
A olhar, a ouvir,
Ensinava-te a saborear.
Vem,
Senta-te e ouve.
Tenho muito que te dizer.
Toma, vê se gostas.
Este beijo é para ti.
Margarida Damião Ferreira
A olhar, a ouvir,
Ensinava-te a saborear.
Vem,
Senta-te e ouve.
Tenho muito que te dizer.
Toma, vê se gostas.
Este beijo é para ti.
Margarida Damião Ferreira
sábado, 21 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
POESIA
Pinto na janela a tormenta
de um mar imaginado.
De costas para a lua
preparo a minha fuga.
Enrolo à volta do corpo
a primeira onda:
a derradeira âncora
para roçar na boca
o lamento verde
das marés.
Graça Pires
de um mar imaginado.
De costas para a lua
preparo a minha fuga.
Enrolo à volta do corpo
a primeira onda:
a derradeira âncora
para roçar na boca
o lamento verde
das marés.
Graça Pires
sábado, 14 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
SOMBRA
Deixa-me dizer de mim
novamente
o perfume das tílias a dobar o jardim
A sombra..a janela
e a luz..que desprende
no espelho o luar e depois o jasmim
Deixa que me assombre
e seja para sempre
na carícia dos lábios o aceso carmim
O destino o passado o momento presente
tudo aquilo onde chego
inventando ao que vim
Maria Teresa Horta
novamente
o perfume das tílias a dobar o jardim
A sombra..a janela
e a luz..que desprende
no espelho o luar e depois o jasmim
Deixa que me assombre
e seja para sempre
na carícia dos lábios o aceso carmim
O destino o passado o momento presente
tudo aquilo onde chego
inventando ao que vim
Maria Teresa Horta
domingo, 8 de agosto de 2010
Poema
Ver-nos-emos um dia
náufragos ou cegos
como animais da sombra.
Está escrito.
Na latitude total
da manhã
na aurora trazida pela noite.
Ver-nos-emos na palavra
de instantânea luz
gerada
no resíduo vivo
do amor.
Ver-nos-emos
tu no meu corpo
eu no teu
para celebrarmos
o regresso
da súbita apetência
de vida
que um dia
um anjo nos ofereceu.
Ana Marques Gastâo
náufragos ou cegos
como animais da sombra.
Está escrito.
Na latitude total
da manhã
na aurora trazida pela noite.
Ver-nos-emos na palavra
de instantânea luz
gerada
no resíduo vivo
do amor.
Ver-nos-emos
tu no meu corpo
eu no teu
para celebrarmos
o regresso
da súbita apetência
de vida
que um dia
um anjo nos ofereceu.
Ana Marques Gastâo
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