sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Poesia

SONETO MAIS QUE SONETO



Enquanto é só razão, sei que consigo
Salvaguardar-me lúcida e pensada.
Mas mal te tento reorganizar
Numa memória nova ou recriada,

Retorno ao ponto zero em que me estás:
Soneto dos sonetos mais antigos:
Numa normal conversa com fantasmas
Como aos fantasmas de velhos amigos.

Sonho-te, cerebral e por vontade,
Palavra de influências libertada,
Mais que neologismo no meu canto.

Dou-te voltas e dobras racionais,
Trato-to como trato os meus papéis
-Mas só me vêm métricas cruéis.

E desalinho ao desejar-te tanto
(ou «Desafino ao desejar-te tanto?»)



Ana Luísa Amaral-Se fosse um intervalo


de Ruyman78

                                                                             
                       
                    

6 comentários:

  1. Passei por aqui para conhecer este teu espaço e gostei... parabéns
    Abraço
    Chris

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  2. Bello es leerte siempre..
    Un beso

    Un abrazo
    Saludos fraternos..

    Que disfrutes de tu fin de semana...

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  3. ANA ISABEL

    A altura foi má mas eu consigo sempre... mesmo debilitada...
    O meu Livro
    MAGIA DE NATAL está quase pronto.
    Conto fazer o lançamento no próximo sábado.
    É mais um sonho concretizado

    ACHADOS


    Pedras e pedrinhas...
    Encontro no meu caminho...


    Pérolas e diamantes...
    Encontro nas vitrinas...


    Ostras e ostrinhas...
    Encontro junto à praia...


    E, não encontro...
    O que procuro...


    Mas... vou procurar...
    Porque sei que vou achar...


    LILI LARANJO

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  4. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  5. BOM TARDE.
    Antes de mais nada estou aqui para agradecer a visita e seu comentário tão significativo para mim. Eu ando um pouco ausente, minha conexão anda péssima, lentíssima - perco muito tempo para abrir os blogs, os mais carregados eu até desisto. Como já havia dito, eu moro dentro de um pedacinho da mata Atlãntica e o sinal aqui é muito dificultoso. Além do mais, com toda essa chuva que tem caído tenho mantido o meu computador desligado por conta dos raios, já queimei uma televisão por causa disso, aqui não tem pára-raios ( agora vê, acostumada com cidade grande, achei que no mato poderia existir um pára-raio - só eu mesma). Espero que compreenda as diversas limitações de quem escolheu viver no mato.
    Hoje eu trago uma história bem legal, por um acaso sabe onde fica a tal casa-da-mãe-joana? Então vá até lá conferir.
    A medida do possível vou colocando as histórias, com a lentidão de sempre.
    FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... agradece mais uma vez a sua visita esperando que volte sempre.
    BOM DOMINGO.
    Saudações Florestais !
    http://www.silnunesprof.blogspot.com

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