Agarrei o tempo cruzei o medo
Senti o olhar distante
Nas ondas esbranquiçadas
Que se agitam em
Ritmos bailados à dor
Sem vontade ou querer.
Agarrei o tempo perdido no silêncio
Preso na solidão de um olhar vazio
No despertar de um amanhecer
Do sonho perdido em cada anoitecer
De uma lágrima caída
De um sorriso silenciado.
Agarrei o tempo perdido nos sonhos
Que o vento arrastou na sua dança
Sonhos que se perderam
No desconhecido do infinito.
Agarrei o tempo...
Sem ter tempo
Para mim para ti...
Para nós...
Agarrei o tempo...
Mas perdi-o
Sem ter tempo para o viver!
Paula Pinto
PAra poucos o tempo tem o tempo que tem porque a sua relatividade condiciona a nossa realidade, talvez esteja aí a genesis das nossas vivências que despimos de vida
ResponderEliminarAna Isabel
ResponderEliminarO hoje e o amanhã têm de andar de mãos dadas.
o tempo será sempre o tempo com todo o tempo...
Um beijinho para ti.