Quem não me deu Amor,
Não me deu nada.
Encontro-me parado...
Olho em redor e vejo inacabado
O meu mundo melhor.
Tanto tempo perdido...
Com que saudade o lembro e o bendigo:
Campos de flores...
E silvas.
Fonte da vida fui. Medito. Ordeno.
Penso o futuro a haver.
E sigo deslumbrado o pensamento
Que se descobre.
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Desterrado,
Desterrado prossigo.
E sonho-me sem Pátria e sem Amigos,
Adrede.
Ruy Cinatti
in « O livro do Nómada meu Amigo», 1958
Adoro passar por aqui
ResponderEliminarUm beijo e umasletras
PRADO VERDE
Como o prado é verde...
Verde com salpicos aqui e ali...
Mas o todo é sempre verde...
E o olhar corre toda a extensão...
E fico a ver o verde o tal verde...
Que nos dá liberdade...
Que nos mostra esperança...
Que nos deixa que o infinito seja verde
E deixa que os olhos continuem...
A olhar e continuem a amar!...
LILI LARANJO
Belo poema, que nos diz o que hás vezes esquecemos. Por mais voltas que demos, o maior benção que temos é o amor.
ResponderEliminarBeijinho
Vieira MCM