Eram homens, aqueles que ficaram
depois dos deuses mortos, esquecidos...
Só que os homens, por fim, também pensaram
serem deuses. E logo, consumidos.
Com a cisão do átomo, vibraram.
E ficaram depois mais desunidos
com as coisas que os deuses lhes legaram:
auroras e crepúsculos seguidos.
Mas não se avista ainda o fim da dança.
Para lá do crepúsculo se lança,
desafiando monstros e dragões.
Imitação ou mera semelhança,
como os deuses o homem não descansa.
Afaga a brisa e surgem-lhe tufões...
HERNANI DE LENCASTRE
Olá Ana Isabel
ResponderEliminarQuero só deixar aqui registado o meu elogio a tão bonito blog, gosto muito das poesias que escolhe para dividir com todos nós.
Beijos carinhosamente...Anny
Um homem, um homem simples e bem longe dos Deuses ou na sua crença alicia-se na criação deste teu espaço, talvez seja porque sou simplesmente um Homem crente que um dia os Homens se respeitem na sensibilidade da poesia
ResponderEliminarCumprimentos
Encontrei-te
ResponderEliminarnesta viagem diária
de romeira ou peregrina
vim pelo caminho de santiago
indicado
por quem colhe imagens como flores
e aqui me detenho e me demoro
pela música
pela palavra escrita
ou então
(e também)
por teres o nome
do maior dos meus amores