sábado, 1 de setembro de 2012



Vim
romper fronteiras da memória, do sonho,
encontrar o imbomdeiro, o sabor das mangas,
do corpo solto no calor,
do som do vento nas palmeiras,
das flores garridas das buganvílias.
Cruzei-me com coloridas personagens.

A voz surge do nada
"não és de lugar nenhum" .
            Do meu lugar humano observo, o céu do hemisfério sul.
            Do meu lugar uma prece.

Rompi as fronteiras da memória,
Acomodei os sonhos,
caminho livre em direcção do vento,
Na pele inscrito o sol e o que não sei falar
Uma espécie de nudez me percorre.

Maria Teresa Mota





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