A verdadeira mão que o poeta estende
não tem dedos:
é um gesto que se perde
no próprio acto de dar-se
O poeta desaparece
na verdade da sua ausência
dissolve-se no biombo da escrita
O poema é
a única
a verdadeira mão que o poeta estende
E quando o poema é bom
não se aperta a mão:
aperta-se a garganta
Ana Hatherly
*
ResponderEliminara poesia,
exalta a alma !
,
um mar de conchinhas,
deixo,
*
Muito bonito! Gostei imenso!!
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