quinta-feira, 11 de junho de 2015
Espanto
O brilho no olhar.
O espanto do desconhecido.
A alegria da descoberta.
A felicidade espelhada no rosto.
Sensação de maravilha,
Que logo cedo se perde,
Quando ao fim de poucos dias
O que era novo depressa passa a velho.
Em nada acho novidade,
Com pouco já me surpreendo.
Assim vou vivendo a vida,
Com o brilho dos olhos pouco intenso.
Saudades dessa alegria,
Cansada da monotonia,
Quero de novo me maravilhar
Sempre, todos os dias, apenas com um simples
Olhar!
Por vezes paro.
Paro.
Descanso o pensamento,
Cesso a inquietação,
Sossego o meu viver.
Afasto as ideias gigantes
E delicio-me nos pormenores,
Nos detalhes de um poema;
No sorriso das crianças;
Na canção da Natureza.
Assim me detenho.
Quieta.
O vento desmaia sobre mim
E adormeço,
Embalada apenas nos versos do meu ser...
Dulce Guarda
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E quando paramos para observar os pormenores, a vida parece parar também nesses momentos especiais.
ResponderEliminarLindíssimo poema.
Beijinhos
Maria
hola María Estoy muy feliz de conocerte,
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