quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Poesia

Deixa-me dormir
quando
morre a noite.
Assim o amor
será absoluto
sacrifício
impassível sangue
árido prazer.

Deixa-me dormir
quando
morre a noite.
Assim o amor
guardará
uma grega ilusão
de sonho
e embriaguez.


Deixa-me dormir
quando
morre a noite.
Assim o amor
terá merecido
a dor, veloz,
insustentável
e imoderada.


Deixa-me dormir
quando
morre a noite.
Assim o amor
dir-nos-á
sois abandonados
cristos
na boca de deus.




Ana Marques Gastão






 

2 comentários:

  1. Por problemas de salud estuve ausente estos últimos días,
    ya me pondré a la altura de sus blog para comentarles..

    Pido disculpas por no poder pasar por sus bloggs..

    Gracias

    Un abrazo
    con mis
    Saludos fraternos de siempre..

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  2. Muito bonito este poema, gostei do blogue vou voltar mais vezes se o meu tempo permitir

    beijos

    bel

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