Usamos todos a ilusão
de fabricar a vida:
histórias, constelações
de sons e gestos
Usamos todos a suprema glória
do amor: por generosidade
ou fantasia, ou nada, que de nada se fazem universos
Usamos todos mil chapéus de bicos
mal recortados e de encontro
ao sol:
o nosso mais perfeito em franja e bico
e um arremedo tal e seiscentista
que ofuscando-se: o sol
Usamos todos esta condição
de pó de vento, ou de rio
sem pé: único dom de fabricar o tempo
em raiz de palmeira
ou de cipreste
Ana Luísa Amaral
Después de mi ausencia es estupendo volver a leerte... me quedo como siempre por tu espacio..
ResponderEliminarUn gusto disfrutar de tus letras.
Un abrazo
Saludos fraternos..
Ana Isabel
ResponderEliminarAdorando também o sentido estético da poesia, comfesso que gostei do poema, de Ana Luisa Amaral, que mostra a tua sensilidade na escolha. A foto é óptima. O blog em si, é atraente.
Beijos
Daniel
As tuas escolhas são soberbas, a imagem é um reflexo do teu olhar.
ResponderEliminarbeijo
Gostei das constelações da vida!
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