Como se de repente ao coração do sol
as raízes da luz alguém as arrancasse...
Como se de repente as hélices do vento
arranhassem o ar, e o Mar estivesse perto...
Como se de repente o Mundo entontecesse...
Foi tudo de repente e tudo ao mesmo tempo:
escuridão, rumor, frescura, movimento.
Mas de entre as espirais confusas quem sabia
se era de novo amor, se era só melodia?
David Mourão-Ferreira
Belo post...Espectacular....
ResponderEliminarCumprimentos
Este poema de DMF é lindo. Quanto à foto, soberba. Uma imensa riqueza de tons.
ResponderEliminaroi. tuo blz? estive por aqui. muito legal. gostei. apareça por la. abraços.
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