Estilhaços de vidro
Alguma coisa se partiu
Quebrou-se em milésimas
Partes infinitas e foscas
Tão pequenas
Jamais se dirá o que um dia foi
Permanece no chão
Coberto com uma longa teia
Brilham à medida que a luz trespassa
O que se terá desfeito?
Não há nada a limpar
Não é possível juntar todos os fragmentos
Estilhaços. . .
Sara Almeida Santos
*
ResponderEliminarestilhaçado, fiquei,
nas entrelinhas,
do poema apresentado !
,
conchinhas, deixo !
,
*
Ana minha amiga
ResponderEliminarsó hoje respondo a visita ao meu cantinho
Só hoje fiquei tranquila para o fazer.
esta lareira não era uma lareira qualquer
era a minha lareira.
e era a minha preocupação..
O meu marido ia ser operado.eu estava muito preocupada e sem animo para muita coisa.
Mas a operação correu muito bem e ele já está em casa.
ontem tbm fiz uma pequena cirurgia à boca para implantes e vim muito debilitada e nem abri o pc.
hoje venho dar-vos um beijo e partilhar convosco a razão da minha ausência..
beijosssssss
LAREIRA
Lareira acesa...
Lareira quente...
Vermelha muito vermelha...
Cheia de cores...
Que aquecem...
E me deixam encostar...
O meu rosto ao teu...
E dizer-te baixinho...
Fica aqui...
E deixa-me ficar...
Sempre assim!...
LILI LARANJO