Quanta mulher no teu passado, quanta!
Tanta sombra em redor! Mas que me importa?
Se delas veio o sonho que conforta,
A sua vinda foi três vezes santa!
Erva do chão que a mão de Deus levanta,
Folhas murchas de rojo à tua porta...
Quando eu for uma pobre coisa morta,
Quanta mulher ainda! Quanta! Quanta!
Mas eu sou a manhã: apago estrelas!
Hás de ver-me, beijar-me em todas elas,
Mesmo na boca da que for mais linda!
E quando a derradeira, enfim, vier,
Nesse corpo vibrante de mulher
Será o meu que hás de encontrar ainda...
Florbela Espanca
WOW que precioso poema..
ResponderEliminarEntrar a tu blog es encontrar la poesía necesaria por vivir.
Excelente..
Un beso
Un abrazo
Saludos fraternos
Que tengas una muy buena semana...
Bonito poema.
ResponderEliminarUm beijo.