insistir no erro ou chamar-lhe vida
escorregar para o cimo do nada
permanecer
verter a dúvida e soprar a dor
silêncios da alma feita gestos e choro inaudível
mas sentes que o que vês é pouco e o que não vês não é
dispersão, compressão, desesperança, terramotos longínquos impacientes
soterrados em mel
não sabe nem bem nem mal, só a estar preso.
Ana Ventura
Chama-lhe "Sobreviver". Viver sem sabor, viver no vazio não passa disso mesmo. Um tudo cheio de nada.
ResponderEliminarAdorei este poema e as tuas fotos, sinceramente, têm vindo a ser cada vez mais fabulosas.
Beijinho.
Ana Isabel,
ResponderEliminarApesar da fragilidade da vida, viver não pode ser um cinzento indefinido e indiferente, onde só as palavras resistem ao precário sabor das coisas!
Beijo
AL
Hugo,o artista és tu..
ResponderEliminarObrigada
Ana Isbel
ResponderEliminarum café...
Um carinho...
E o livro já chegou seguirá ....para aí...
Beijinhos Pascoa Feliz