Desenha-me devagarinho
Quero uma asa grande
Mas a cara de menino
Com um corpo adelgaçado
Rumo indistinto ao seu destino.
Sou carnal, animal solto
No descampado do teu corpo
Que nós já fomos corpo entrelaçado
Num passado que não distingo.
Desenha-me em laivos de ternura,
Na mancha, na pinta, na nódoa, mas contigo
E o resto, que o faça a eternidade.
António Henrique Figueiredo
Ana Isabel
ResponderEliminarRecebi a tua mensagem
Quando o Livro Nascer voará para aí...
Um beijinho
OUTONO
Estou a ver-te...
Árvore de Outono...
Porque estás nua?
Porque deixaste fugir
As tuas folhas...
E os teus ramos...
Ficaram secos e frios...
Longos e nus...
Porque deixas
Porque sofres?
Porque tem frio?
Porque...
É preciso renascer...
É preciso sofrer...
Para viveres novamente...
E assim árvore nua...
Vais voltar...
Mais frondosa...
Mais bonita...
E...
Vais estar outra vez...
Pronta para a nova Primavera...
LILI LARANJO
*
ResponderEliminarDesejo
muitas e boas escolhas
como esta, parabens !
,
conchinhas,
,
*
Muito bom de ler esse blog.
ResponderEliminarJa estou seguindo, viu?
Abraço