Em voz alta, ensaiei o teu nome:
a palavra partiu-se
Nem eco ínfimo neste quarto
quase oco de mobília
Quase um tempo de vida a dormir
a teu lado e o desapego é isto:
um eco ausente, uma ausência de nome
a repetir-se
Saber que nunca mais: reduzida
a um canto desta cama larga,
o calor sufocante
Em vez: o meu pé esquerdo
cruzado em lado esquerdo
nesta cama
O teu nome num chão
nem de saudades
Ana Luísa Amaral
Lindo poema.
ResponderEliminarum beijo.
Deixo-te um beijinho e...
ResponderEliminarTOC-TOC-TOC
Os camelos caminham ...
Pelo deserto ...
Com rumo certo ...
São apenas três
Transportam os Reis Magos ...
Gaspar ...
Belchior ...
Baltazar ...
Levam os presentes
Ouro Incenso e Mirra ...
Em nome do mundo ...
Em nome dos Homens ...
Presentes que simbolizam ...
Paz ...
Harmonia ...
Bondade ...
Verdade ...
Justiça ...
E tantos valores ...
E Jesus pequenino ...
Com os bracinhos estendidos ...
Agradecee e guarda-os no coração
Com a certeza...
Que os Homens...
O vão adorar ...
Mas muitas vezes ...
Estarão prontos...
Para o maltratar!...
LILI LARANJO
Bela escolha,como sempre.
ResponderEliminar*
ResponderEliminarum belo poema,
numa optima escolha,
,
brisas srenas, deixo,
,
*
Excelente poema, com uma mensagem reflexo de um sentir que quiçá já o tenhamos sentido...
ResponderEliminarSão ecos..., simplesmente ecos que ecoam em nós para sempre...
Abraço de Luz