Não pode Amor por mais que as falas mude
exprimir quanto pesa ou quanto mede.
Se acaso a comoção falar concede
é tão mesquinho o tom que o desilude.
Busca no rosto a cor que mais o ajude,
magoado parecer aos olhos pede,
pois quando a fala a tudo o mais excede
não pode ser Amor com tal virtude.
Também eu das palavras me arreceio,
também sofro do mal sem saber onde
busque a expressão maior do meu anseio.
E acaso perde, o Amor que a fala esconde,
em verdade, em beleza, em doce enleio?
Olha bem os meus olhos, e responde.
António Gedeão
A imagem é excelente
ResponderEliminaro poema soberbo.
Beijo
Ana Isabel
ResponderEliminarSó Hoje respondo
não é normal eu demorar dois dias a falar com os meus amigos
.
Mas...tenho desculpa...A escola preenche-me o dia todo...e a noite é curtinha...
como estive a colocar livros nos envelopes o tempo foi escasso.
Agora mais liberta venho pedir desculpa pelo atraso e deixar ...poesia...
um beijinho
COR VERDE
Cor verde
Verde dos pinhais
E dos abetos
Que alegram
Os meus olhos...
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Olho-os e vejo
Os pássaros que chilreiam...
Que voam...
Que vivem plenamente...
A sua liberdade...
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E olho...
Fecho os olhos...
E sinto... que também eu...
Se fosse ave...
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Conseguia voar e ser...
Totalmente livre...
LILI LARANJO
Belíssimo poema...
ResponderEliminarAbraço.