Perdeste-me, há já tempo, no tempo...
E no espaço daquela madrugada
Que baptizámos de sombria...
Éramos, pensávamos, pobres de nós
Sermos aquele rochedo de mar a seus pés,
Mas o mar passou por nós
E nos levou pelo tempo
E no espaço tardio, o grito e o vento...
E a madrugada gemeu em profunda tristeza
E o rochedo que pensámos ser tu e eu
O tempo, o espaço e a madrugada
Para sempre nos perdeu!...
António Henrique
As tuas escolhas são perfeitas.
ResponderEliminarbeijo
Só ela o poderá dizer...
ResponderEliminarANA isabel
ResponderEliminarUM BEIJO.. E ...
a poesia nasce muitas vezes das pequenas coisas que ninguén dá valor. Mas o poeta está atento
um beijo
PEDRA FRIA
Sentada nesta pedra fria
Os meus pensamentos voam
Aqui vejo as árvores e o céu...
As libelinhas e as formiguinhas...
E tudo me faz companhia...
Tudo me faz sentir bem...
Pois com cuidado vêm ter comigo...
E a libelinha de mansinho...
Poisa nos meus ombros...
E sinto que me afaga...
Como a querer beijar-me...
As formigas, correm e correm...
Estão a pensar nelas...
Vão trabalhando...
E não olham para mais nada...
Trabalho e liberdade...
Estão de mãos dadas...
E com carinho...
Olham para mim...
E eu sentada na pedra fria...
Deixo-me embalar...
E deixo-me adormecer
LILI LARANJO
Adorei, este texto...simplesmente excelente.
ResponderEliminarfotografia fantástica e poema lindíssimo, parabéns Ana Isabel
ResponderEliminar*
ResponderEliminarum belo poema,
na tua sublime escolha,
,
ofereço-te,
,
no rodopio
das espumas,
navego o mar
do meu segredo,
quilha cortante
da impaciência,
louca amargura,
ébrias miragens,
,
conchinhas mareantes, deixo,
,
-
Uma excelente escolha entre o tempo e o espaço... parabéns
ResponderEliminarUm beijo
Chris
A vida realmente é um sopro no tempo, mesmo suportando o que nós pensamos desaparece, como muitos juramentos sob secumplió céu nenhum comodice e seu poema está amanhecendo. Um abraço. Belo poema.
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