quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mãos

A ternura são as mãos.
Não são o canto que exalta
nem a palavra que grita.
São as mãos.

São as mãos que fazem 
falta
Não as do ódio que mata :
as da fé que ressuscita.


As que, mudas, se
procuram
na velha sombra da
escada,
no esquivo canto do muro,
livres como a madrugada,
sabendo que é o futuro
que as alimenta - e mais nada.


Sim, são as mãos a ternura
possível neste deserto
que salta, muito concreto,
do rosto da multidão.


Sim são as mãos a ternura.
Sim, meu amor, a ternura,
a ternura
são as tuas mãos!


António Luís Moita

CIDADE SEM TEMPO
        Do Amor
        Da Morte
Das Pequenas Coisas
        Poemas 


 





3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Não EDITES...


    Aqui eu novamente...

    Entre a pintura e os livrosvou estando convosco.
    Ao escrever e saber que o que escrevo está na casa ds meus amigos sinto-me também aí.
    A vida decorre e eu vou escrevendo
    A Editora Caminho quer lançar um livro meu de contos infantis...Era uma vez.
    O custo a rondar os 10/12 euros,para que tal seja possível pedem-me que lhe compre 200livros.
    Não será para já pois as editoras demoram um pouco a editar mas eu tenho que saber entre os meus amigos –leitores se posso começar a reservar para ver se é viável o “casamento” com a editora.
    O livro Infantil(contos)dá para todos pois é um belo presente Autografado para
    filhos.netos.sobrinhos ,afilhados e até vizinhos.
    O Conto,o era uma vez ,são histórias lindas ,cheias de magia que escrevi o ano passado na escola em contacto com as crianças e sei o quanto elas apreciaram..
    Aguardo com ansiedade a resposta e o numero de exemplares para eu poder tambem dizer.Sim.

    BEIJOS

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  3. Ana Isabel
    Espero um sinal...
    beijinhossssssssss

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