A verdadeira mão que o poeta estende não tem dedos: é um gesto que se perde no próprio acto de dar-se O poeta desaparece na verdade da sua ausência dissolve-se no biombo da escrita O poema é a única a verdadeira mão que o poeta estende E quando o poema é bom não se aperta a mão: aperta-se a garganta Ana Hatherly
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ResponderEliminara poesia,
exalta a alma !
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um mar de conchinhas,
deixo,
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Muito bonito! Gostei imenso!!
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