sexta-feira, 22 de março de 2013

Estilhaços


Estilhaços de vidro
Alguma coisa se partiu
Quebrou-se em milésimas
Partes infinitas e foscas
Tão pequenas
Jamais se dirá o que um dia foi
Permanece no chão
Coberto com uma longa teia
Brilham à medida que a luz trespassa
O que se terá desfeito?
Não hã nada a limpar
Não é possível juntar todos os fragmentos
Estilhaços. . .



Sara Almeida Santos




1 comentário:

  1. Excelente escolha poética.
    Também a foto foi bem escolhida, formando o conjunto um belíssimo post.
    Ana Isabel, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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