Estilhaços
Estilhaços de vidro
Alguma coisa se partiu
Quebrou-se em milésimas
Partes infinitas e foscas
Tão pequenas
Jamais se dirá o que um dia foi
Permanece no chão
Coberto com uma longa teia
Brilham à medida que a luz trespassa
O que se terá desfeito?
Não hã nada a limpar
Não é possível juntar todos os fragmentos
Estilhaços. . .
Sara Almeida Santos
Excelente escolha poética.
ResponderEliminarTambém a foto foi bem escolhida, formando o conjunto um belíssimo post.
Ana Isabel, tem um bom fim de semana.
Beijo.