terça-feira, 30 de abril de 2013

Auto-Erotismo



Havia uma nascente
dentro de mim
que não secava.
Era um fio
e crescia, crescia
até ser rio.

Havia um rio
dentro de mim
que não parava,
a engrossar.
E corria, corria
atrás do mar.

Havia um mar
dentro de mim
que se alongava
como um lençol,
onda após onda,
de encontro ao sol.

Havia um sol
dentro de mim
que se acendia
como se fosse eu
a fazer o dia.


César Vieira Dinis



3 comentários:

  1. *
    e do Mar
    emanava a Maresia
    estava belo o Dia
    Luz, Cor e o Sol, a brilhar !
    ,
    um Mar de Luz,
    fica,
    *

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  2. *
    Amiga
    ,
    porque gosto de poesia e fotografia,
    esta tua escolha, é um Mar de erotismo,
    um Mar que se sente feliz, em conhecer poetas,
    uns, crêem que o rio nasce da foz,
    outros, que a foz é a portagem para o Mar !
    ,
    um Mar de erotismo,
    deixo,
    *

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  3. Lindo! lindo! este poema . Parabéns ao autor. Bjos! Sucesso

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