segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

DE UMA SÓ VEZ

Então deixa-me fugir contigo.
Deixa-me largar as pedras, abandonar as ruas,
Empurrar o chão e subir às nuvens.
Soltar amarras, correntes e pendentes
Ir contigo para o preenchido vazio.

Deixa-me entrar nesse colorido,
Ser o centro do vermelho garrido
Do longe, do vasto, do desejo
Respirado, finalmente desejado.

Então deixa-me entrar nessa vida contigo,
Sair desta e ver que o mundo
Se renova cada dia.




Margarida Damião Ferreira













6 comentários:

  1. Olá Ana,
    agradeço as tuas belas palavras deixadas no Traição do EU.
    Não sei se já viste o meu outro espaço?
    Se não o conheces gostaria muito que por lá viajasses um pouco.
    Obrigado pelo belo poema que partilhas, porque admito a minha ignorância, não conhecia.


    Bjo

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  2. Que bello leerte eres magnifico con tus versos..

    Un abrazo
    Con mis
    Saludos fraternos de siempre..

    Que tengas una semana maravillosa.

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  3. Não... não posso olhar para trás
    e assim eu e tu
    de uma só vez...

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  4. ANITA Um beijo grande..,

    BEIJOS


    Beijos são sempre beijos
    De tarde, à noite...
    Ou mesmo de manhã...
    Deixam ternura...
    Matam saudades...
    E conservam a vida...

    LILI LARANJO

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  5. Belo poema, no mês de amor sentir o cheiro do amor livre, para além das fronteiras

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