quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ESTILHAÇOS



Estilhaços de vidro
Alguma coisa se partiu
Quebrou-se em milésimas
Partes infinitas e foscas
Tão pequenas
Jamais se dirá o que um dia foi
Permanece no chão
Coberto com uma longa teia
Brilham à medida que a luz trespassa
O que se terá desfeito?
Não há nada a limpar
Não é possível juntar todos os fragmentos
Estilhaços. . .


Sara Almeida Santos






2 comentários:

  1. *
    estilhaçado, fiquei,
    nas entrelinhas,
    do poema apresentado !
    ,
    conchinhas, deixo !
    ,
    *

    ResponderEliminar
  2. Ana minha amiga


    só hoje respondo a visita ao meu cantinho
    Só hoje fiquei tranquila para o fazer.
    esta lareira não era uma lareira qualquer
    era a minha lareira.
    e era a minha preocupação..
    O meu marido ia ser operado.eu estava muito preocupada e sem animo para muita coisa.
    Mas a operação correu muito bem e ele já está em casa.
    ontem tbm fiz uma pequena cirurgia à boca para implantes e vim muito debilitada e nem abri o pc.
    hoje venho dar-vos um beijo e partilhar convosco a razão da minha ausência..

    beijosssssss

    LAREIRA

    Lareira acesa...
    Lareira quente...
    Vermelha muito vermelha...
    Cheia de cores...
    Que aquecem...
    E me deixam encostar...
    O meu rosto ao teu...
    E dizer-te baixinho...
    Fica aqui...
    E deixa-me ficar...
    Sempre assim!...

    LILI LARANJO

    ResponderEliminar