quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Poesia

Com as árvores e com as águas
partilho os meus pensamentos.
Manuseio estas palavras
como se fossem minhas
para as usar como protesto,
como absolvição: a boca
devorando a própria fome.
Aguardo um sinal que decifre
o nomadismo da memória
e rompa a cumplicidade do tempo.


Graça Pires











                                                     

3 comentários:

  1. O sinal pode surgir num traço de luz...

    Fica bem

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  2. Me gusta como nos entregas tus versos...

    Excelente

    Un beso..

    Un abrazo
    Saludos fraternos...

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  3. ana Isabel
    vim aqui para dar um beijinho e dizer que realmente qualquer dia é bom para a felicidade.
    Eu gosto dos numeros ímpares.
    depois o dia treze sexta-feira é é realmente um dia bonito para nós podermos relembrar as crendices de antigamente...
    um momento para a poesia.

    tenho selo de NATAL adorei vê-lo aqui...
    beijinhos

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