domingo, 19 de setembro de 2010

SEM VOZ

Palavras duras?
Amores?
Desejos de palavras reais!
Cânticos de ternura precisam-se
Para embalar a solidão!
Gerações futuras abraçadas!
Saudade silenciosa!
Diz-me que amor existe em ti?
Medo de perder!
O quê?
Pedaços de afectos?
Desculpa!
Apenas peço que lutes
para seres digna de ti, mulher!
Faz-me o favor de ser feliz!


Cidália M. Correia

5 comentários:

  1. *
    palavras duvidosas,
    na voz da esperança . . .
    ,
    conchinhas,
    ficam
    ,
    *

    ResponderEliminar
  2. O Amor fica onde sempre esteve, bem dentro de nós. E o teu por onde anda.

    Beijo

    ResponderEliminar
  3. A qualidade dos poemas, já nem questiono...são sempre escolhas bem acertadas. As tuas fotografias, cada vez melhores. Continua.

    ResponderEliminar
  4. E na luta constante se descobre o poder de uma voz que insiste em se fazer ouvir, mas principalmente que deve ser sentida.

    Belos poemas, com arte fotográfica!
    Parabéns!
    Beijinho

    ResponderEliminar
  5. Ana Isabel,daqui Cidália Correia que por acaso abri a seu blog e fiquei espantada por encontrar o meu livro, Mulheres sem voz, no poema``Sem voz ´´ com poesia também de Maria Tereza Horta a minha poeta favorita como Florbela Espanca entre outros...
    tenho imenso gosto em comunicar consigo se quizer aqui vai o meu blog: http.//cidaliacorreia2010. blogs. sapo. pt
    o meu contacto próprio é 918487970.
    então, como gosto de escrever de improviso deixo-lhe um simples pensamento meu. se gosta de poesia,obrigado eu sem a poesia, a escrita, a pintura e a arte não vivo apenas sobrevivo, faz parte de mim. O mundo torna-se mais suave...aqui vai e obrigado!

    A poesia
    É um ventre que embala emoções.
    Deixa um aroma de sensações.
    Esvazia a materia e procura
    no interior da gruta a essência.
    o embrião que fecunda sentimentos
    bons ou maus,
    de amor ou odio...
    mas...O poeta vive procurando parir,
    respirar palavras
    que acordam o seu ser.
    o poeta é um simples jardinheiro
    que trata do jardim das emoções.
    solitário no seu próprio mundo
    artesão, desenha no papel
    pedaços de vida
    daqueles que não sabem explicar,
    não vêm e não ouvem o outro lado de si.

    Na rua das palavras vive a poesia esperando por nós!

    CIDÁLIA CORREIA
    08.10.2010

    ResponderEliminar