quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

MUSSEQUE

Numa certa lua,
ao nascer,
depois de ter errado
durante o dia
por entre o desvario do musseque
já na cama
talvez eu me enrole em ti,
em conchinha,
e te segrede, atordoada ainda, ao ouvido:
espanto.


É a palavra mais limpa que me pode passar pela boca.
Onde vão buscar a força de sobreviver assim?


Luísa Coelho


5 comentários:

  1. Un placer leerte..


    Un abrazo
    Saludos fraternos..

    Que tengas in buen fin de semana..

    ResponderEliminar
  2. Ana Isabel...

    Adoro enrolar em conchinha... acho que revitaliza a energia!

    Um beijo
    AL

    ResponderEliminar
  3. olá isabel,
    belo poema que desconhecia.
    Estou velho para me manter ao corrente ;)


    Um beijo

    ResponderEliminar
  4. *
    Belo
    ,
    sobrevivo
    no desvario da vida .
    ,
    conchinhas,
    ,
    *

    ResponderEliminar